das 15h às 22h
31 de Maio, Sábado e 1 de Junho, Domingo
das 10h às 22h
Desde a sua fundação, o Teatro TapaFuros tem procurado uma versatilidade que julgamos ser imprescindível face ao panorama cultural contemporâneo. São os tempos da interdisciplinaridade ou da transdisciplinaridade, são tempos de uma procura vigorosa – e por vezes angustiante – de novas linguagens, de novos caminhos e soluções. Mas esta angústia não é negativa e propõe antes um revigorar de energias, um olhar ainda mais atento e pertinente sobre a realidade e suas diversas manifestações. Versatilidade – do ponto de vista estritamente artístico – na procura de novas linguagens, como arte total que é o teatro, nos dias de hoje existem inúmeras possibilidades, e aqui a tecnologia tem aberto surpreendentes soluções: o recurso ao vídeo, nas vertentes de imagem diversas, mas igualmente cruzando com a música electrónica (por computador) ou as mais recentes propostas da área da dança contemporânea, do movimento, da própria palavra que toma novos significados, e do cruzamento da cenografia com a escultura, a instalação, etc... São surpreendentes os resultados desta interdisciplinaridade ou, usando outro termo em voga, da transdisciplinaridade – pois todas as linguagens artísticas já se transpôem ou transmutam entre si com resultados muito positivos para o que poderá ser a constituição de uma contemporaneidade na arte teatral.
O Teatro TapaFuros delineia a sua acção em três momentos, sempre com o objectivo do encontro com diversos tipos de público:
* o trabalho no teatro para a infância e juventude, com textos quase sempre inéditos, lúdicos e pedagógicos, é uma aposta na formação de um público que será inevitavelmente o público de amanhã
* o trabalho de sala, procurando igualmente textos que proponham novos olhares sobre as mais variadas temáticas e assuntos, na perspectiva da reflexão e numa constante investigação de novas linguagens
* o trabalho na área de teatro de rua, que tem sido amplamente explorado pelo Teatro TapaFuros e num local tão imensamente propício como é Sintra, com toda a sua monumentalidade.. .O encontro com o público, por vezes em lugares inesperados e de maneiras inusitadas.
Acreditamos que o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido ao longo destes anos está profundamente enraizado na comunidade e tem provado estar no bom caminho, visto ser relativamente fácil observar. Aumento de público (e públicos) nas diversas fases de trabalho.
O Teatro revela a vida, em suma. O Teatro TapaFuros gosta deste diálogo com o público: desta conversa tudo tem nascido...
O poeta diz: “(...)mundos dentro e fora de mundos (...)”
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